segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Poesia do dinamarques doido

O que estou me tornando
Me torno no que penso
Mas não gosto do que penso
Me torno no que vejo
Mas não gosto do que vejo
Sou sincero
Mas a verdade é uma mentira
Tenho amor
Mas com ele trago dor
Por que não avisam dos revés
Por que nunca dizem que dói
Dói viver e amar
Dói viver e não amar
O Contrário é o normal
Nessas misturas vejo tudo sempre igual
A minha ignorância reflete o que sinto
Sinto pena
Pena de mim e dos seres vivos
Pena por que nunca conseguem viver
Nunca conseguem viver sem fraquejar no caminho
Sou ser vivo e também fraquejo
Porém com os seres vivos também vem o desejo
Vem o desejo que impede de cair no caminho
O desejo de correr e de não andar
O desejo de viver sem chorar
Talvez o que falo não faça sentido
Talvez você não faça sentido
Mas o que é sentido nesse mundo sem sentido
Talvez os unicos sentidos sejam os 5 sentidos
Mesmo assim grandes mentirosos os sentidos
Talvez o sentido de tudo é não se ter sentido
Por que nessa jornada de medos anseios e desejos
Os sentidos são os piores parceiros
O que os ouvidos escutam não se pode confiar
O que os olhos vêem a mente não pode confirmar
O que eu toco logo se desfaz
Nada que é fisico dura
Tudo obedece as leis
Leis da física, da natureza, do mundo.
Até nós, quando caimos e temos vontade de continuar
Obedecemos também a leis
De que um objeto em movimento tende a continuar a se movimentar

2 comentários:

Morgana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucianna Benfica disse...

hahahaha

Adorei