terça-feira, 23 de outubro de 2007

Hino - Marseillaise


La Marseillaise (A Marselhesa) é o hino nacional da França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária. Inicialmente intulada Canto de Guerra para o Exército do Reno, adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa. Foi a Convenção que declarou a canção como hino em 14 de julho de 1795. Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. A revolução de 1830 restabeleceu-lhe o 'status' de hino nacional, sendo inclusive reorquestrada por Hector Berlioz na década de 1830. Entretanto, Napoleão III tornaria a banir a canção até que, em 1879, com a instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, ato esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.
(texto e hino retirados da wikipedia.org )
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Avante, filhos da Pátria,
O dia da Glória chegou.
Contra nós, da tirania
O estandarte ensanguentado se ergueu.
O estandarte ensanguentado se ergueu.
Ouvis nos campos
Rugirem esses ferozes soldados?
Vêm eles até aos nossos braços
Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
Às armas cidadãos!
Formai vossos batalhões!
Marchemos, marchemos!
Que um sangue impuro
Agüe o nosso arado
2
O que quer essa horda de escravos
de traidores, de reis conjurados?
Para quem (são) esses ignóbeis entraves
Esses grilhões há muito tempo preparados?
Esses grilhões há muito tempo preparados?
Franceses! A vós, ah! que ultraje!
Que comoção deve suscitar!
É a nós que consideram
retornar à antiga escravidão!
3
O quê! Tais multidões estrangeiras
Fariam a lei em nossos lares!
O quê! Essas falanges mercenárias
Arrasariam os nossos nobres guerreiros
Arrasariam os nossos nobres guerreiros
Grande Deus! Por mãos acorrentadas
Nossas frontes sob o jugo se curvariam
E déspotas vis tornar-se-iam
Os mestres dos nossos destinos!
4
Tremei, tiranos! e vós pérfidos,
O opróbrio de todos os partidos,
Tremei! vossos projetos parricidas
Vão enfim receber seu preço!
Vão enfim receber seu preço!
Somos todos soldados para vos combater.
Se tombam os nossos jovens heróis
A terra de novo os produz
Contra vós, todos prontos a vos vencer!
5
Franceses, guerreiros magnânimos,
Levai ou retende os vossos tiros!
Poupai essas tristes vítimas
A contragosto armando-se contra nós.
A contragosto armando-se contra nós.
Mas esses déspotas sanguinários
Mas os cúmplices de Bouillé,
Todos os tigres que, sem piedade,
Rasgam o seio de suas mães!
6
Amor Sagrado pela Pátria
Conduz, sustém-nos os braços vingativos.
Liberdade, liberdade querida,
Combate com os teus defensores!
Combate com os teus defensores!
Sob as nossas bandeiras, que a vitória
Chegue logo às tuas vozes viris!
Que teus inimigos agonizantes
Vejam teu triunfo, e nós a nossa glória.
A estrofe seguinte, a sétima, cujo autor continua até hoje desconhecido, foi acrescida em 1792.
7
Entraremos na batalha
Quando nossos anciãos não mais lá estiverem.
Lá encontraremos as suas cinzas
E o resquício das suas virtudes!
E o resquício das suas virtudes!
Bem menos desejosos de lhes sobreviver
Que de partilhar o seu esquife,
Teremos o sublime orgulho
De os vingar ou os seguir.

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