segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mosquitos de circo.

vou postar algo que fiz enquanto vinha para casa

Me sinto distante de mim mesmo
A cada passo que dou eu me aproximo do plastificado
a cada olhar vejo um teatro de horrores
a cada respiração sinto nausea com tantos odores 
Odores que me passam diferentes emoções
E quanto dou passos tenho medo do frio cortante
Frio que me corta a espinha e faz de mim um fraco
Fraco por a cada passo eu me perder mais no caminho
Fraco por cada passo me ver cercado de mais gente e me sentir mais sozinho
a cada passo mais eu vejo a imperfeição humana
a cada passo sinto um olhar distante,frio e antigo
a cada passo tenho mais vontade de fugir
vontade de correr de cada falso passo que dei
correr de mim, correr dos meus passos.

2 comentários:

Isabelle de Assis disse...

E esses jogos não tem fim. Pobres humanos que se deixam levar por coisas tão... plastificadas como diz aí? (: gostei do que escreveu, mas garanto que seus passos são passos de certeza do caminho onde está pisando, portanto, não queria fugir deles.

Anônimo disse...

Mermão o cara é pura humildade. Quase um Gandhi! :)